segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Da série minha janela...



(...) E as árvores choraram folhas com os ventos que as sacolejaram ( Na minha janela, 12-08-2012. Mariana)


mas como é belo esse chorar, doce sabor salgado dos ventos que trazem e levam os sentimentos, que promovem a dança das folhas diante dos rostos das eternas crianças que aprendem a rir das folhas e com as folhas dançar, brincar, criar ventos. (Ainda na minha janela. Mariana)


Conhecer-se a si mesmo exige uma alta dose de tolerância à frustração... Na dança de uma agulha com a outra, o novelo de lã vai se transformando em muitas peças que podemos usar para muitos fins. Algumas vezes, colocamos as agulhas para descansar e temos que desfazer algumas peças para retricotar, a lã fica marcada ( Na minha janela, Mariana)

“Sem o compromisso estreito de falar perfeito, coerente ou não. Sem o verso estilizado. O verso emocionado”
No que estou pensando??? Em “reconhecer” e “(re)conhecer”

Nos desdobramentos do meu ser... na pessoa que está sempre comprometida com o devir... Enfim, acho que é a proximidade do aniversário que me deixou reflexiva, hoje. Hum, na verdade, não sei, inventei isso agora!!! Mas completar mais um ano de ser, estar é algo importante! Nessa semana vi fotos, li, pensei, senti, pensei, li, escrevi e (re)escrevi... e parei agora com algumas idéias!

Idéia de Nietzche, que se tornou Alfredo Naffah, que se tornou Mariana Goulart com acréscimos e decréscimos! Sigo a reflexão....

amor fati... ser capaz de incorporar as alteridades que nos desdobramos sempre, sem medo de se despedaçar e sem perder o amor próprio e ao mundo... Conservar a forma própria significa poder “reconhecer-se” nas múltiplas formas que se vai assumindo, manter o sentimento do próprio através dos inúmeros outros que nos tornamos pela vida afora.
E penso no quanto podemos escrever ‘a mesma coisa’ de formas diferentes e de como necessitamos disso. E não é simples repetição, é a repetição que nos lança. Nos lança a fazer a mesma coisa de forma diferente, a tal ponto, que não seja mais “a mesma coisa”... E sim, uma coisa nova, que na melhor das hipóteses será melhor. E se não for melhor que seja novo, que tenha cheiro e gosto de vida e que se repita o quanto for preciso....

Mente, coração e mãos em ação!
Pensar, sentir, escrever.
Sentir, pensar, escrever.
Escrever, pensar, sentir.
(re)sentir (re)pensar, (re)escrever.
Atualiza a vida, o sentir se colori com cores novas...

Mariana Goulart
(Na minha janela, Fevereiro 2011)




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