quinta-feira, 25 de julho de 2013

Se foi eu fiquei para escrever...



Para quem já silenciou
e percebeu algo como a fumaça do incenso à luz do sol, 
ou qualquer outro objeto em qualquer outra luz...

No brilho da estrela maior, estrela que faz o dia, dá luz aos detalhes e formas em seus movimentos.
Antes, ocultos, em nós, embaraçados. 
E silencio o desejo de eternizar o efêmero.
Somente depois, na superfície do silêncio, eternizar a experiência na letra que forma para contar o inefável do profundo silêncio que se expande no universo, raiz profunda das palavras.... 
E quem negaria que, ela, efeito do fogo, perfume da alma, vista na luz: dançava e fluía ao som da mesma música que eu ouvia.
E depois cinzas, perfume, beleza, leveza. In-vento flui  para o nada que traz o todo que nada no todo e se manifesta em ínfimo efêmero, imperfeito. Como as palavras que concebo, ou recebo, em-forma o profundo pulsante fluído. 



...e que venha o que virá me silenciar, mas venha devagar e me abane ao passar...

...Mariana Bernardes Goulart...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mistérios das estações

Um verão de alegria
Uma primavera plena de poesia
Um Outono com dignidade
Um inverno com coragem

À vida gratidão
Ao amor comunicação
Mistérios das estações

E a música o que converge
Quanto aos ruídos meros efeitos dos necessários movimentos
Na mente que não encubram a música a tal ponto que não possamos
mais acreditar na beleza de cada estação e que todas estão contidas em uma
Não poderia ser diferente essa é a vida da gente e do espírito das árvores
que voam com suas sementes.

Mariana Bernardes Goulart