sábado, 7 de junho de 2014

é o que é

E eu toco com a ponta de meus dedos o infinito 
E lá encontro o que venho dar
E danço como as ondas do mar
E junto ao criador em minhas mãos
E passo
E repasso
E sou vivificado
Como transmissor
Do ato criador 
levador
traz amor 
Vida 
colorida
letra bordada
palavra

domingo, 2 de março de 2014

Notícias do infinito : Ideias revestidas de substância por meio de vivências : o poema



Fogos de artifício 

São notícias do infinito
Com isso
Tão bonitos
E utilizados 
nas passagens



Notícias do infinito : Ideias revestidas de substância por meio de vivências : o poema

Mariana Bernardes Goulart (Em poemas recursivos, na superfície do que resta do resto que não retornou como flash à escuridão)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"no centro da própria engrenagem" : não se contente com o mínimo : "no centro da própria engrenagem" .




"No centro da própria engrenagem"
Aqui e agora. 
Boa temperatura, música, lápis-papel, mãos-visão. Domingo agradável.
E eu trabalhando no mármore do meu ser. 
Assim, ter o que oferecer às vidas que passam por mim.
 No mínimo, a mim mesma.
E, uma conquista é a morte de uma luta que não deve morrer, ou parar, para se envaidecer por mais de um dia. Pois a escada é longa, e te exigirá força e refinamento de percepção. Conheça-se, percorra-se no centro da própria engrenagem. Inícios e fins, fins e inícios, se repetem. Podem ser um círculo virtuoso, ou vicioso. Não se prenda à superfície da roda.
A essência é a potência de criar existência e a criação de existência retorna sobre nossa própria essência em forma de mais potência de criar existência.
E o meio?
Somos todos iguais, com engrenagens incomparáveis.
Precisamos arrancar as cascas das marcas acontecidas em nós e fazermos acontecer.

"no centro da própria engrenagem": não se contente com o mínimo:  "no centro da própria engrenagem".