Para quem já silenciou
e percebeu algo como a fumaça do incenso à luz do sol,
e percebeu algo como a fumaça do incenso à luz do sol,
ou qualquer outro objeto em qualquer outra luz...
No brilho da estrela maior, estrela que faz o dia, dá luz aos detalhes e formas em seus movimentos.
Antes, ocultos, em nós, embaraçados.
E silencio o desejo de eternizar o efêmero.
Somente depois, na superfície do silêncio, eternizar a experiência na letra que forma para contar o inefável do profundo silêncio que se expande no universo, raiz profunda das palavras....
E quem negaria que, ela, efeito do fogo, perfume da alma, vista na luz: dançava e fluía ao som da mesma música que eu ouvia.
E depois cinzas, perfume, beleza, leveza. In-vento flui para o nada que traz o todo que nada no todo e se manifesta em ínfimo efêmero, imperfeito. Como as palavras que concebo, ou recebo, em-forma o profundo pulsante fluído.
...e que venha o que virá me silenciar, mas venha devagar e me abane ao passar...
...Mariana Bernardes Goulart...
Nenhum comentário:
Postar um comentário