sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O último dia

Morre
que eu sobrevivo
sempre a ti
Amor
Escrevo e canto
E tomo café
com sol
Em Paris
que em breve
morre para mim
e ressuscita em minha vida
E vive em mim
morta
Até a próxima 
vez

A flor do inverno



Era uma vez, um dia de inverno... 
As estações se repetem todos os anos, mas a cada ano mudam os detalhes de como se manifestam. 

Os dias também se repetem, como palco de expressão, e eu uso livremente esse palco para expressar o que tenho aprendido e o que busco viver, conhecer... Por isso, renasço a cada dia, concebo novas ideias, descubro novas maneiras de semear, para dar fruto que possa alimentar alguma vida, além da minha.

A flor do inverno, ao me ver passar, abanou, solicitou que eu a admirasse com calma, e que a levasse nos meus olhos para melhor compreendê-la.  E, por fim, que eu escutasse o que as doces metáforas de sua presença me contam e me contarão, nos muitos representantes da representação... compreensões libertadoras, leve-as no seu coração, na sua alma e manifeste na ação de se admirar e sorrir, a vida lhe devolverá sorrisos, mesmo em dias de espinhos... conhecimento, sabedoria, respeito e delicadeza e passarás pelos espinhos, encontrarás o que veio buscar.

Quando a ciência entrar em teu coração e a sabedoria for doce em tua alma, pede e te será dado.







A Flor do inverno no passar dos dias... no movimento da natureza e do olhar.

Multiplicada na intersecção do inverno com a primavera, novas folhas para escrever o verão.
Novo Blog em criação... 

Mariana Bernardes Goulart ( no mundo, em breve em crônica, conto e graça)